Como vês não estou mudado.
Fartei-me de ser quem fui.
Vai-se o tempo atado à hora da chegada despedindo-se do alento para a derradeira ida.
Arriscar a felicidade num banquete de sangue nas asas da alameda do infortúnio reciclável, perante a enormidade da distância dos abraços.
Ventre canonizado escondendo o soneto da loucura.
Só os poetas poderão entender a quietude das palavras.
Roubem-nos a sensatez.
Aqui jazemos nesta súplica iluminada furtando a sombra onde irá morrer a última vontade.
Recordações maltratadas,
Insónias acenando nos escombros da penumbra, pedaços do passado nas visões não convidadas.
Só as Janelas perfeitas
oferecem o outro lado dos dias.
Benvindo.
Fico feliz em ver-te,
perfeccionismo caótico.
Como vês não estou mudado.
Mas deixei de ser quem fui.
2025Set_aNTÓNIODEmiRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
Fartei-me de ser quem fui.
Vai-se o tempo atado à hora da chegada despedindo-se do alento para a derradeira ida.
Arriscar a felicidade num banquete de sangue nas asas da alameda do infortúnio reciclável, perante a enormidade da distância dos abraços.
Ventre canonizado escondendo o soneto da loucura.
Só os poetas poderão entender a quietude das palavras.
Roubem-nos a sensatez.
Aqui jazemos nesta súplica iluminada furtando a sombra onde irá morrer a última vontade.
Recordações maltratadas,
Insónias acenando nos escombros da penumbra, pedaços do passado nas visões não convidadas.
Só as Janelas perfeitas
oferecem o outro lado dos dias.
Benvindo.
Fico feliz em ver-te,
perfeccionismo caótico.
Como vês não estou mudado.
Mas deixei de ser quem fui.
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