Não me apetece falar da solidão
dos dias futuros.
Não sei como pedir desculpa
a este tempo
envernizado por suores frios.
Não quero chorar no saco cama puído,
onde guardei muito daquilo
que realmente me amou.
E, esta memória que continua a mentir,
esta teimosia no aconchego dos ossos,
esta angústia que viaja sempre pelo corpo,
não são mais do que a oração
que infecta o estar.
Era tão fácil rezar sem incomodar
a minha ira.
Estrelas preguiçosas,
prometem o conforto
do meu contentamento.
Não, não fui abandonado.
Olham-me grafitis que não entendo.
,2020abr_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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