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sábado, 18 de setembro de 2021

GOSTAVA DE SER UM GALO DOIDO

 

Já nada pergunto. 
Amanho esta alma, 
incubadora de gestos envergonhados, 
no fugir deste caminho.

Um deus invejoso
desonrou a minha coragem 
e todos os dias pago por isso,
Este vento que sopra na canção 
o azar do diabo, 
deixa nas minhas mãos
um acorde órfão,
que talvez um dia adormeça na minha guitarra. 
Até porque não sou tão mau
como julgo que mereço. 

Ainda esbarro nas memórias desagradáveis. 

Finjo com suposta intenção, 
estar atento à falta de paciência 
para a merda que não me interessa. 

Gostava de ser um galo doido.
Mas…
os poleiros estão pela hora da cabidela. 

,2021Setembro_aNTÓNIODEmIRANDA

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