Digo um até logo aos livros.
Está na hora de acalmar
um passado ansioso,
o futuro da esperança duvidosa,
e ,
diluir gentilmente
a subtileza
no copo da tristeza
cansada de mentir
opções requentadas.
Está na hora de me esconder
no tapete dos voos sem fronteiras,
e aconchegar-me nos lençóis que
me contam histórias dos amigos
o futuro da esperança duvidosa,
e ,
diluir gentilmente
a subtileza
no copo da tristeza
cansada de mentir
opções requentadas.
Está na hora de me esconder
no tapete dos voos sem fronteiras,
e aconchegar-me nos lençóis que
me contam histórias dos amigos
que partiram, e
que continuam a deixar prendas
nos meus cabelos cinzentos.
Despejo abraços
que continuam a deixar prendas
nos meus cabelos cinzentos.
Despejo abraços
na lua dos seus olhos,
só porque o que nos aproxima,
ainda dorme no relento
da torre da amizade.
2019ago_aNTÓNIODEmIRANDA
2019ago_aNTÓNIODEmIRANDA