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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
COLUNA, O "MONSTRO SAGRADO", MORREU HÁ CINCO ANOS MORREU HÁ CINCO ANOSMORREU HÁ CINCO ANOS
MONSTRO SAGRADO
(Poema para o Senhor MÁRIO ESTEVES COLUNA)
Como eu imaginava !
E o sonho já não era distante !
O que eu gritava
Como eu gostava
Claro que chorava,
Mesmo só vendo
Num pequeno ecrã
A preto e branco
Cor feita magia
Vermelho que me entontecia:
Jogava o comandante!
Obrigado!
Todos os dias eu nascia.
.2014 aNTÓNIODEmIRANDA
(Poema para o Senhor MÁRIO ESTEVES COLUNA)
Como eu imaginava !
E o sonho já não era distante !
O que eu gritava
Como eu gostava
Claro que chorava,
Mesmo só vendo
Num pequeno ecrã
A preto e branco
Cor feita magia
Vermelho que me entontecia:
Jogava o comandante!
Obrigado!
Todos os dias eu nascia.
.2014 aNTÓNIODEmIRANDA
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
ATÉ Á PRÓXIMA
até á próxima.
&
foi assim
que a distância
se
despediu
do
infinito
&
foi assim
que a distância
se
despediu
do
infinito
,2019_ jan_aNTÓNIODEmIRANDA
O Senhor LAWRENCE FERLINGUETTI
The 99-year-old poet Lawrence Ferlinghetti, one of the last surviving members of the Beat generation, has sold an “experimental” new novel to a major American publisher, and it is due out in time for his 100th birthday.
Ferlinghetti, one of the US’s best-loved poets and a veteran of the second world war, told the New York Times that the book, Little Boy, was “not a memoir, it’s an imaginary me”. He added: “It’s an experimental novel, let’s put it that way … It’s the kind of book that I’ve been writing all my life.”
The paper said the book had a “headlong, often stream-of-consciousness style”, describing it as a mix of autobiography, literary criticism, poetry and philosophy.
The author of more than 30 poetry collections, including the bestselling A Coney Island of the Mind, Ferlinghetti co-founded the City Lights bookshop in San Francisco in 1953 and went on to publish works including Allan Ginsberg’s Howl – for which he was arrested on obscenity charges – through the City Lights publishing house.
The recipient of a lifetime achievement award from the National Book Critics Circle, and the Literarian award for “outstanding service to the American literary community”, Ferlinghetti even has a street named after him in San Francisco. But despite the acclaim in which he is held, Little Boy’s path to publication was not entirely smooth. Ferlinghetti’s agent Sterling Lord – who is 97 himself – initially failed to sell the partial manuscript, despite receiving interest from six publishers.
But Lord, who represented Jack Kerouac in the 50s and initially found that every major publisher rejected his seminal novel On the Road, persevered. “I felt it was a crime to let it sit there,” Lord told the New York Times. “I said, ‘Lawrence, it’s too good, I want to take it out and try again.’ And he said, ‘See, that’s why you’re the best agent in town!’”
Last month, Lord received an offer from Doubleday’s Gerald Howard, who described the book as “like nothing I’d ever read before”.
Howard told the New York Times: “I think of it as a closing statement: ‘This is who I am, this is what I experienced, this is the way it looks to me.’ It’s not just the fact that he’s 99 years old that gives it authority, it’s the life he’s crammed into those 99 years.”
Little Boy will be released next March, when Ferlinghetti will turn 100.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
AO DOMINGO OS NAMORADOS... (BARCELOS)
Vestiam bonitas camisetas
nas tardes de domingo,
e com a zambrene dobrada no braço,
davam grandes voltas
montados nas suas lambretas.
Era como no cinema da malotinha,
onde miravam os beijos mais atrevidos,
nada parecidos com aqueles
que trocavam às escondidas.
E doidamente amavam Roma,
a cidade que nunca visitaram.
E as possíveis namoradas,
fingindo-se não interessadas,
riam-se umas com as outras
no meio de conversas loucas,
esperando o gelado prometido.
Passavam assim as tardes
daqueles domingos que aproximavam
uma segunda feira nunca apetecida.
Os mergulhos no Cávado,
eram apreciados numa cavaqueira divertida,
abusada por um braço
entornado ao de leve sobre o ombro.
Eram despedidas matreiramente aproveitadas,
até ao chamar da mãe da moçoila...
nas tardes de domingo,
e com a zambrene dobrada no braço,
davam grandes voltas
montados nas suas lambretas.
Era como no cinema da malotinha,
onde miravam os beijos mais atrevidos,
nada parecidos com aqueles
que trocavam às escondidas.
E doidamente amavam Roma,
a cidade que nunca visitaram.
E as possíveis namoradas,
fingindo-se não interessadas,
riam-se umas com as outras
no meio de conversas loucas,
esperando o gelado prometido.
Passavam assim as tardes
daqueles domingos que aproximavam
uma segunda feira nunca apetecida.
Os mergulhos no Cávado,
eram apreciados numa cavaqueira divertida,
abusada por um braço
entornado ao de leve sobre o ombro.
Eram despedidas matreiramente aproveitadas,
até ao chamar da mãe da moçoila...
,2016,08.aNTÓNIODEmIRANDA
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
SE SOUBESSE TOCAR PIANO...
acabaria de vez
com esta mania
que pensa que escreve
com esta mania
que pensa que escreve
,2019_ jan_aNTÓNIODEmIRANDA
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
O QUE NOS RESTA DEPOIS DE SEPARARMOS O QUE NÃO PRESTA?
São feias as fantasias sagradas.
Vertem palavras escritas ao contrário,
enquanto fogem da torneira,
as flores do desonesto silêncio,
desenhando silvos de elegante podridão.
Não posso deixar de enfrentar a conversa,
estendida nos vazios de mãos cruzadas,
por onde a avareza mudamente desfila.
Não quero salvar opções,
no salão do mofo da decadência.
Choro a maré que cresce,
e o seu violento verter,
neste enfado traficante de cárceres.
Entregue à sorte,
mergulho na adega dos exageros,
as asas desdobradas da névoa ternurenta.
Transpiro num recurso gritante,
o desaparecimento da sabedoria,
celebrada no gangue das estrelas envergonhadas.
Vertem palavras escritas ao contrário,
enquanto fogem da torneira,
as flores do desonesto silêncio,
desenhando silvos de elegante podridão.
Não posso deixar de enfrentar a conversa,
estendida nos vazios de mãos cruzadas,
por onde a avareza mudamente desfila.
Não quero salvar opções,
no salão do mofo da decadência.
Choro a maré que cresce,
e o seu violento verter,
neste enfado traficante de cárceres.
Entregue à sorte,
mergulho na adega dos exageros,
as asas desdobradas da névoa ternurenta.
Transpiro num recurso gritante,
o desaparecimento da sabedoria,
celebrada no gangue das estrelas envergonhadas.
O que nos resta
Depois de separarmos o que não presta?
2019_ fev_aNTÓNIODEmIRANDA
Depois de separarmos o que não presta?
2019_ fev_aNTÓNIODEmIRANDA
domingo, 3 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
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