As palavras valem o que valem. Nada
mais para além disso. Usamos & abusamos nas intenções que nelas colamos, e
assim é feito o reino da nossa vontade. Não gosto que analisem aquilo que
escrevo, pois quase sempre a sua interpretação não corresponde minimamente à
realidade do momento em que escrevi. É uma veleidade que julgamos poder
assumir, esquecendo frequentemente os riscos e sobretudo a nulidade dessa mesma
análise. Saber poderá significar não entender. Julgar ou pensar entender,
oferece-nos sempre a ilusão da inteligência. Mas a inteligência não é o erro
repetido. A não ser que queiramos fazer do pensamento uma constante duplicação.
Quando se nega a existência de qualquer coisa, estamos realmente a admitir a
sua possível existência. Admitir é normal ! mas o normal é necessário ?
“in epístola de antóniodemiranda aos peixinhos do aquário Vasco de
Gama, extraído da bíblia segundo Grouxo Marx, quando o mesmo descobriu , que
afinal nunca poderia ter sido outra coisa que não ele próprio”
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