O nome de António de Miranda poderá, eventualmente, não despertar
recordações de grande monta na maioria dos amantes de poesia portuguesa.
Contudo, para além da sua qualidade de “bluesman” (“Tem o coração mais
negro que alguma vez conheci”, terão afirmado Blind Lemon Jefferson, em
1918, e o Dr. Fernando Pádua, em 1983), António é um dos “unsung heros” da poesia “Beatnik” “made in” Portugal (eh, pá, tanta aspa!).
Ora, dá-se o caso de que, na próxima 4ª, o capilar vate (vide foto)
abrilhantará, à guitarra, uma récita do irrevogável Miguel Martins,
precisamente em torno da sua peculiar versificação.
“Será, por
certo, um momento de rara finesse”, comentou, a propósito, Minervino
Pietra, ao que D. Duarte Nuno terá acrescentado: “Vai lá, vai, ménoque!”
Até porque a eles se juntarão os Sec’Adegas (Luís Marques e Tozé Salomão, entre muitos outros).
Quem não aparecer é porque anda a acabar um xalé tipo bingaló na zona nobre da Quinta do Conde.
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