ON THE ROAD
Poesia. Blues . Arte Moderna e Contemporânea. Encontros.
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
quarta-feira, 8 de janeiro de 2025
LÁGRIMAS DE MEDOS DIFERENTES
Gostaria de dizer que sinto a tua falta.
Mas,
o aumento do imposto sobre o atrevimento,
não ajuda mesmo nada.
Mas,
o aumento do imposto sobre o atrevimento,
não ajuda mesmo nada.
Esta música, do maníaco adormecer no cemitério
das flores sangrentas, oferece-me lágrimas
que rolam nos ombros, beijando fantasmas arrependidos.
A ti, lua desavinda,
gostava de conhecer a loucura tatuada nos sorrisos
que colas sempre que me beijas.
Sonho doce que de ti só imagino o nome,
no brilho que tarda em acontecer.
Conforto de lábios indecentes,
promessa manhosa, sabor de morte
deitado nos sonhos de cabedal vestidos.
E o som do violoncelo que racha a alma,
E o som do violoncelo que racha a alma,
indiferente à tempestade que navega na minha cabeça?
Brilho Maldito – Som Perverso,
lembrando o chiar dos cintos
que pintam na pele o passar destes anos
feitos de lágrimas de medos diferentes.
,2021Dezembro_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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terça-feira, 7 de janeiro de 2025
O PESTILENTO CHEIRO DA FAMA
Somos glorificados
pelo sofisma
A nossa soberba
A nossa soberba
apodrece
no prazo indicado na
no prazo indicado na
posologia
,2024Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
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,2024Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
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NO TRAVESSEIRO DA VIDA ONDE SE ESCONDEM OS GRITOS DA SOLIDÃO
No descontente deitar tento abalar a melancolia mas a solidão encharcada nestes ossos não passa da mais indesejada das companhias. E a revolta que entope as veias não desiste de animar o que farei com as mãos erguidas para o absurdo desejo. Chegam-me as notícias da saudade, como se aquilo que pretendo, fosse a mais traiçoeiras das ambições. Recuso passar o acontecer enfiado num sarcófago à espera da admiração “post mortem”.
Entretanto na almofada da vida possível, tímidas nuvens tentam fugir da nostalgia agitando a bandeira da ofensa. Não há rendição possível.
A consternação repousa na mais impostora indignidade. Banhos de sangue não passam de lamentos tatuados na hipocrisia que domesticamente nos conforta.
QUEM MAIS PODERÁ GOSTAR DE TI?
(fala do reclame).
Olha a televisão! Comprei-lhe toda a mentira! E não imaginas o quão dourou este falsário. Não penses que sou o único!
Esse é o fatídico erro. (Tão pouco me importa o teu desapontamento). Estou sempre disponível para aplaudir a ingenuidade da fé que tanto te agacha. E agora, que tudo te roubei, poderei então saudar a estima e consideração que por ti nunca terei.
,2024Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
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