Não sei se já passa da ½ noite, numa página qualquer de Garcia Marquez. Que conversa terei na catedral, eu que só pretendo ilustrar fins-de-semana alucinantes. Estou usado sem a esquisitice ridícula de pretender ser jovem. Engodo esta convicção com a cabeça de Alfredo Garcia e quero abraçar o Woody Allen para continuarmos a acabar de vez com a cultura. A Sandra dá-me gins muito engraçados e nas conversas com o Senhor MM dirigindo-se aos humanos, molhamos sempre novos contos. Ary, o infiel mais religioso, abre-nos a porta do botequim e fala-nos que a solidão fica menos só, quando é regada com a melhor das amizades. Tenho boas ideias, escritas com uma pistola saída do inimigo público, e a total garantia que desta vez não haverá chuva. Alguém matou a Coca-Cola e foi comemorar com os outros bons malandros.
Para terminar, comecem sempre a noite com as visitadoras do senhor Pantaleão.
… e já agora, façam o favor de ignorar qualquer pretensa sensatez nesta minha recusa de ser aquilo que não quero.
2016,11aNTÓNIODEmIRANDA
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