Correm no meu lado carícias não entregues,
quando me julguei carteiro
e adulterei o código postal.
Não sei que ideia me cegou neste desvão
de núpcias previamente anunciadas.
Sento-me num amor em vão,
a única possibilidade de pensar
que algo seria possível.
No meio do nada que não conheço,
finjo-me que aconteço,
metido em multidões encenadas por um coreógrafo
e adulterei o código postal.
Não sei que ideia me cegou neste desvão
de núpcias previamente anunciadas.
Sento-me num amor em vão,
a única possibilidade de pensar
que algo seria possível.
No meio do nada que não conheço,
finjo-me que aconteço,
metido em multidões encenadas por um coreógrafo
que ainda não me encontrou.
O amor é sempre uma solução hipotética,
que por vezes se encosta
a uma porta difícil de abrir.
Temos as chaves erradas,
o que até não é mau,
pois se houvessem as correctas,
não as saberíamos usar.
Isto dirão com certeza os filósofos,
coisa que não me apraz registar.
Outros dirão que quase todo o amor,
salvo nenhuma excepção,
é um acto de solidão.
O amor é sempre uma solução hipotética,
que por vezes se encosta
a uma porta difícil de abrir.
Temos as chaves erradas,
o que até não é mau,
pois se houvessem as correctas,
não as saberíamos usar.
Isto dirão com certeza os filósofos,
coisa que não me apraz registar.
Outros dirão que quase todo o amor,
salvo nenhuma excepção,
é um acto de solidão.
Mas eu faço como a minha mãe dizia:
ama meu filho!
De manhã até ser dia.
2017,jun_aNTÓNIODEmIRANDA
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