Já é depois da meia noite
Num dia que nunca acontecerá.
Eu & o tempo,
Temos esta cumplicidade.
O tempo apressa
Eu tropeço
& nem os ponteiros do relógio,
Amargamente exibido no meu pulso,
Alteram estes momentos traiçoeiros.
Carrego no meu casaco,
Uma sensibilidade sentidamente
exagerada.
Sou uma réstia sem cebola
Ideia tola,
Mas há o que nem resta do nada.
Amanhã, depois da meia noite,
Será sempre o que eu quiser.
aNTÓNIODEmIRANDA
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