Tenho na mão um conselho curioso
que ronrona no peito o eco da poesia.
Sento-me no oráculo dos anjos caídos,
que vertem lágrimas só para que as flores
não murchem.
Cantam a vida em sílabas suaves,
e espalham palavras para o cantar do vento.
Está tão frio, este estar que embrulha
o desalento vertido em copos de vinho.
É tudo tão longe, com esta perca persistente.
Já não peço ajuda.
Até porque cansei de andar de joelhos.
,2020Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
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