Quero um perfume que me enxote o vazio
como se fosse
um bate-sornas em segunda mão.
Ou um nó corredio
e uma gamela suja
para espremer quezílias tontas.
Baratas de calcanhar apertado
andar atarracado
e noites de luar desocupado.
Entretanto...
Pierrot espera na fonte
uma Penélope nunca apressada
e vai enrolando nos dedos da luva rota
o futuro com uma história
que ainda não escreveu.
Fogem sirenes enrouquecidas
no sentido ingrato
dos semáforos palidamente avermelhados.
Penélope não sabe que Pierrot a almeja.
Tem encontro marcado com o Ulisses,
consolo de viúvas feito no tempo
que passa sem acabar.
Pierrot não está preocupado.
Nunca ouviu falar de uma tal Penélope.
Lê pouco e ainda mais se esquece.
como se fosse
um bate-sornas em segunda mão.
Ou um nó corredio
e uma gamela suja
para espremer quezílias tontas.
Baratas de calcanhar apertado
andar atarracado
e noites de luar desocupado.
Entretanto...
Pierrot espera na fonte
uma Penélope nunca apressada
e vai enrolando nos dedos da luva rota
o futuro com uma história
que ainda não escreveu.
Fogem sirenes enrouquecidas
no sentido ingrato
dos semáforos palidamente avermelhados.
Penélope não sabe que Pierrot a almeja.
Tem encontro marcado com o Ulisses,
consolo de viúvas feito no tempo
que passa sem acabar.
Pierrot não está preocupado.
Nunca ouviu falar de uma tal Penélope.
Lê pouco e ainda mais se esquece.
2016,08aNTÓNIODEmIRANDA
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