a guerra acabou!
Colocou na lama sangrenta
o último ramo das lágrimas
que conseguiu chorar.
Espalhou para o vento
o poema de Salvador Espriu
que tantas vezes
disseram
juntos.
Voltou para a angústia
e só tentou apagar
a vela da solidão.
e só tentou apagar
a vela da solidão.
Sentou-se na pedra fria,
agarrou na capa do
“Cançons de la roda del temps”
e amou para sempre
a
“Cançó del mati encalmat”
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