Pintava longos discursos em Hyde Park.
E no guarda-sonhos que servia de abrigo,
pendurava os poemas
que lhe enfeitavam
a alma.
Às vezes falava de um deus ao acaso,
só para lhe dizer
que a serenidade que ornamentava,
era uma mentira
como outra qualquer.
2017,jun_aNTÓNIODEmIRANDA
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