Se o universo não fosse adverso e tivesse ao menos uma cadeira decente para assistir ao embargo da ambiguidade eu passaria as manhãs tranquilas ousando acariciar palavras e não recusando o seu real significado.
Se o inverso fosse mais que contrário e coubesse assim no meu imaginário, eu sentado nessa cadeira abençoaria todas as pontes para que a distância não fosse tão presente.
Mas sequelas indignas molham-me com suores inflamados e enganadoramente penso que aquela cadeira continua à minha espera.
,2016,04.aNTÓNIODEmIRANDA
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