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terça-feira, 22 de agosto de 2023

AINDA NÃO SEI DESENHAR AS MANEIRAS DE PEDIR DESCULPA

 


O sol esconde-se vergonhosamente varrendo 
memórias com beijos ferrugentos 
Ao que nós chegamos
clama a ausência afogada no pó da saudade
Lentas danças da solidão 
anseiam pelos passos da valsa desaparecida
Inquietos, os aplausos há muito que tentam 
ignorar os caminhos do sossego do fim
Poder-se-ia desenhar a cor do desejo 
mas o tempo ladrão despejou o seu sentir
Na minha cabeça há um paraíso 
que não pára de me inquietar
Assustado sonho sempre a fugir 
do abraço que me entregam
O vazio do olhar tinha morrido sozinho

Eu para o ano não prometo






,2023Jul_aNTÓNIODEmIRANDA

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