A vida às postas.
Mal passada.
Temperada com rugidos de sal espremidos nos meus olhos.
Tristeza aos molhos neste baile por mim nunca mandado.
Canções que gemem nos LP`S dos anos poisados na estante da solidão sem caminho de volta.
O tempo é uma medida mentirosa,
uma ratoeira espalhada na estrada,
que nada nos devolve.
Sentados nesta espera, alegramos na fogueira das lástimas, chaves que nada abrem.
Soltamos as lágrimas nesta chaga inerte,
e enrolámos as páginas do resto
que nunca teve um único significado.
De joelhos, nesta inutilidade queimada,
confiamos no milagre por nós tão ofendido.
O medo silencioso,
está sempre ao lado da nossa covardia.
Vamos com calma!
Continua fora de prazo a nossa única hipótese.
Mal passada.
Temperada com rugidos de sal espremidos nos meus olhos.
Tristeza aos molhos neste baile por mim nunca mandado.
Canções que gemem nos LP`S dos anos poisados na estante da solidão sem caminho de volta.
O tempo é uma medida mentirosa,
uma ratoeira espalhada na estrada,
que nada nos devolve.
Sentados nesta espera, alegramos na fogueira das lástimas, chaves que nada abrem.
Soltamos as lágrimas nesta chaga inerte,
e enrolámos as páginas do resto
que nunca teve um único significado.
De joelhos, nesta inutilidade queimada,
confiamos no milagre por nós tão ofendido.
O medo silencioso,
está sempre ao lado da nossa covardia.
Vamos com calma!
Continua fora de prazo a nossa única hipótese.
2018Ago_aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário