Desconheço o mês do aniversário da felicidade.
A dificuldade de relacionamento com os meus delírios continua a atraiçoar as minhas mais pacíficas intenções.
Há muito que não consigo adiar a canseira desta pele.
Sonho um perfume distante,
importado da gaiola das ficções.
Sento-me quieto na lama deste tempo devastado com verbos de pretéritos desrespeitosos.
Já não procuro a despedida da velha oliveira.
Calco com os chinelos o sinal da revolta sem significado algum.
Embrulho-me covardemente
no consolo da inútil conveniência.
no consolo da inútil conveniência.
,2022Set_aNTÓNIODEmIRANDA
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