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domingo, 2 de outubro de 2022

ALGUÉM DISSE…

 

Escrevo-te na minha morte. 

Hoje.

Cortei-me com o desejo traiçoeiro.

Enfeitei a dor dos sentimentos apodrecidos.

Será sempre verdade, 
que todos os momentos de que gostamos
acabam por desaparecer na apressada poeira do vento.

Ainda choro todas as lágrimas 
que de ti me apartaram.

Gostava que soubesses 
que nunca abandonei o chão 
que entregaste.

   


,2022Set_aNTÓNIODEmIRANDA


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