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sexta-feira, 7 de outubro de 2022

DEITO-ME NESTE ABORRECIMENTO INACABADO

 

As mesmas vozes
A fuga nunca conseguida
A tua vez 
A minha dose
choradas no pacto rachado
Nada presta 
E nós a colorir 
o zero costumeiro
E nós a secar
na soleira do desespero
o pesar da conveniente absolvição

Tola Pretensão

No altar das orações vadias
o único desejo atrevido
foge receoso do nosso medo

Quem matou a nossa alma?

Quem tirou a corda do pescoço?

Quem roubou a estrela da manhã 
apaziguadora?



,2022Out_aNTÓNIODEmIRANDA

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