Panou a ideia enquanto pensamentos ardiam lentamente na fogueira. Agarrava o copo cheio de cinzas que lhe saiam da alma. Queimava os beijos nunca acontecidos, lembrando-se de Paris e de nunca ter visto a torre Eiffel. Mágoa que sempre lhe doeu. No caminho para o quarto, passava invariavelmente pelo Bois de Boulogne e admirava outros tipos de beleza que o ajudavam a aquecer o sonho. A insónia acabaria por chegar embrulhada em petit fours. Também é verdade que nunca se entreteve com os fait divers do Moulin Rouge. Havia uma lágrima teimosa que nunca conseguiu enxaguar. Copy e Paste põem tudo sempre igual.
,2015aNTÓNIODEmIRANDA
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