Sou optimista por opção.
Uma escolha de sangue, que muitas vezes verte a razão, em evidências pintadas com o pó de giz.
Uma escolha de sangue, que muitas vezes verte a razão, em evidências pintadas com o pó de giz.
Exagero-me sempre que posso, a um nível para além do máximo.
Auto motivo-me como um respirar sem pressa, e elogio a minha eloquência com segredos que só a mim dizem respeito.
Falo com aquele gajo que vejo no espelho, desenho-lhe a barba e por vezes piscamos os olhos.
Rimo-nos da nossa flacidez sem qualquer reprovação, e sempre que possível conferimos o número das nossas identidades.
Usamos o mesmo perfume, o que sinceramente, me deixa irritado.
Mas também não é por acaso que vestimos o mesmo penteado.
Também é verdade, que não lavamos os dentes nas manhãs difíceis, e nunca temos curiosidade pelas notícias da necrologia.
Sofremos, isso sim, a angústia escusada da meteorologia, e teimosos como somos, continuamos a calçar sapatos de camurça, quando ela prevê um acelerado aumento de temperatura, lá para aqueles lados que não conhecemos.
O que é certo, é que temos mais do que fazer do que acreditarmos em nós próprios.
Raramente nos separamos. E isso torna relativo o facto de há muito nos conhecermos.
Diminuímos drasticamente o índice de massa laboral.
,2017out_aNTÓNIODEmIRANDA
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