Ir sem voltar,
partir ao meio
sem receio,
o podre da vontade
e diluir
no suspiro
mesmo mentiroso,
a mínima serenidade
com que julgamos
despertar o relógio.
Sentir
um outro modo,
arrumar a gaveta
com um aceno breve
para que fique
a distância que quer fugir.
Voltar não faz sentido,
quando o ir é um verbo obsceno.
Ir e voltar,
ao lugar,
sem lá estar.
partir ao meio
sem receio,
o podre da vontade
e diluir
no suspiro
mesmo mentiroso,
a mínima serenidade
com que julgamos
despertar o relógio.
Sentir
um outro modo,
arrumar a gaveta
com um aceno breve
para que fique
a distância que quer fugir.
Voltar não faz sentido,
quando o ir é um verbo obsceno.
Ir e voltar,
ao lugar,
sem lá estar.
,2017dez_aNTÓNIODEmIRANDA
Sem comentários:
Enviar um comentário