De
costas voltadas para o quadro,
tento
cativar o artista.
Fico
ausente nos traços
e
confio sempre na inveja de não o ter pintado.
Mato-o
desalmadamente num olhar de soslaio
e
este é o melhor dos tempos com que mascaro
a
memória do poeta.
De
volta a casa, temos conversas interessantes
e
sempre o vou informando que o Glorioso
continua a ganhar.
Melhor
do que isto, só no paraíso!
Para
quem não saiba,
informo
que fica lá para as bandas de Benfica.
2017,jun_aNTÓNIODEmIRANDA
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