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domingo, 2 de outubro de 2022

ALEGRIAS FALSIFICADAS

 

Só porque não ofereci a noite frenética que tinha prometido, 
escolheste o nó de estimação 
para agasalhar-me o pescoço. 

Saíste sem bebermos o café das manhãs mentirosas.

Nunca abandonaste o ardil da agulha 
que prometia uma chuva que nunca te iria molhar. 

(21 gramas suicidaram-nos). 

Não tive tempo para escrever no desgosto:
para sempre irei gostar-te.

Quantas alegrias falsificamos?

Desculpa.
As minhas mãos deixaram de estranhar a ausência do teu perfume.



,2022Ago_aNTÓNIODEmIRANDA


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