Arremesso o cacho de suspiros
para a festa do sangramento.
Almejo a ocasião para detonar
ondas de júbilo na viela escondida
esperando o tempo para amassar o tropeção.
Está manchado o último apelo
pintado pelo spray da indiferença.
Salto neste elástico a pressa de te ver.
Gritaste qualquer coisa mas eu não ouvi.
Voltamos as costas para o retrato
para a festa do sangramento.
Almejo a ocasião para detonar
ondas de júbilo na viela escondida
esperando o tempo para amassar o tropeção.
Está manchado o último apelo
pintado pelo spray da indiferença.
Salto neste elástico a pressa de te ver.
Gritaste qualquer coisa mas eu não ouvi.
Voltamos as costas para o retrato
sem as faces das madrugadas coloridas.
Deixar murchar e morrer o desagrado
Deixar murchar e morrer o desagrado
e desabar cocktails de almas violentadas
reunidas para a última reparação.
Lágrimas de peras elegantes
seguram poemas que insultam
Lágrimas de peras elegantes
seguram poemas que insultam
qualquer toxicidade aguda
e depositam na caixa das esmolas
chibatadas com as maiores felicitações.
Há aquele olhar azul parcialmente adormecido
Há aquele olhar azul parcialmente adormecido
para não incomodar o ensaio do sol a afundar-se.
Escondidos no arvoredo traços abandonados
Escondidos no arvoredo traços abandonados
espreguiçam-se nas paixões reprimidas.
Apetece-me um bourbon num copo de veludo.
,2019_ jan_aNTÓNIODEmIRANDA
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