Pintei o vestido na tua pele,
numa câmara lenta vestida de púrpura.
E na canção riscada
do disco tão tocado,
sorrimos lado a lado,
molhando a volúpia
com a nossa saliva.
Amávamos no silêncio cúmplice
que enlouquecia os lençóis.
O diferente era uma luz que nos cobria,
e nunca se importou
com as malícia dos beijos,
que cansavam o nosso adormecer.
,2017nov_aNTÓNIODEmIRANDA
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