Tu és a maçã da minha vida, acontecida em contramão, num lúmen tão ardente, chama intransigente, alegoria de estrela arrependida.
És uma causa perdida como toda a loucura medida, como se ama insanamente a paixão à deriva, onde eu perco a tua rota.
Bússola avariada sem seios proibidos
para que ardam todos os sentidos
como se fosse nossa a tua madrugada.
E transpiro o bafo quente da ousadia inventada,
porque finalmente todos os desejos são possíveis.
E alinho num compasso o que de mim desfaço,
qual ângulo sem hipotenusa nesta dor confusa
onde só aconteço para voltar.
Mas, nada é demasiado simples!
Ainda mais o amor mais querido,
o embraço do beijo mais procurado.
E aqui, tão distante,
o sonho fica sempre fora do longe.
És uma causa perdida como toda a loucura medida, como se ama insanamente a paixão à deriva, onde eu perco a tua rota.
Bússola avariada sem seios proibidos
para que ardam todos os sentidos
como se fosse nossa a tua madrugada.
E transpiro o bafo quente da ousadia inventada,
porque finalmente todos os desejos são possíveis.
E alinho num compasso o que de mim desfaço,
qual ângulo sem hipotenusa nesta dor confusa
onde só aconteço para voltar.
Mas, nada é demasiado simples!
Ainda mais o amor mais querido,
o embraço do beijo mais procurado.
E aqui, tão distante,
o sonho fica sempre fora do longe.
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