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sexta-feira, 5 de abril de 2024

JÁ NÃO SE ACHAM POEMAS NO PARAPEITO

Deitado neste álcool de angústias peneiradas, 
fervo a espera em lentos compassos de solidões.

Sinto que não exagerei o suficiente 
quando falava com as palavras douradas 
da poesia. 

E na manta que me cobre, 
aconchego os beijos estampados do seu saber.

Não conheço esta inocência feita de paladares que já nada confortam. 

Há uma luz solenemente preguiçosa, 
para identificar restos de colecções 
de sorrisos não santificados.

Só me ocorrem mentiras para sonhar.


,2022Mar_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com

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