Não me respeitam.
Roubam-me o nome
e dão-me um número
como se fosse a chave do euro milhões.
Escorro a seca da vida num rio de lágrimas movediças só para afundar as minhas ilusões.
Rio que me envergonha
onde desliza a peçonha
daquilo com que me faço.
A vontade só acontecida em fotografia
revelada no ácido da tina
onde arde a sina
da possibilidade admitida sem a minha permissão.
Mas eu não me encontro
e dói-me tanto o achar-me
às escondidas da esquina.
Elevo agora,
(e isto sou eu a fingir),
imbecilidades pisadas a papel químico.
Nada sei daquilo que de mim pensam,
Roubam-me o nome
e dão-me um número
como se fosse a chave do euro milhões.
Escorro a seca da vida num rio de lágrimas movediças só para afundar as minhas ilusões.
Rio que me envergonha
onde desliza a peçonha
daquilo com que me faço.
A vontade só acontecida em fotografia
revelada no ácido da tina
onde arde a sina
da possibilidade admitida sem a minha permissão.
Mas eu não me encontro
e dói-me tanto o achar-me
às escondidas da esquina.
Elevo agora,
(e isto sou eu a fingir),
imbecilidades pisadas a papel químico.
Nada sei daquilo que de mim pensam,
diria respeito.
Longe vai a lua
realizando uma manhã,
certamente com as habituais palavras nos noticiários.
Continuo a mijar em retretes
onde estão escritos convites
sem a menor convicção.
Longe vai a lua
realizando uma manhã,
certamente com as habituais palavras nos noticiários.
Continuo a mijar em retretes
onde estão escritos convites
sem a menor convicção.
,2016,07aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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