Enlaço-me no saco-cama
onde uma nuvem que há tanto me procura,
enrosca o colar
deslizando no fumo um cair que me entorpece.
Salgo estes momentos com a flor do mar
e adorno os desejos que me são possíveis.
Adoço a xícara deste prazer,
às vezes com açúcares que não me pertencem.
Deslizo a cãibra numa ausente solução
e limpo suores refrigerados
em tépidos pensamentos.
Não sei fazer estas contas e por isso
enfio-as num atilho para mais tarde desatar.
Adormeço com algum cuidado
para a não dormência dos braços.
A luz vai desaparecendo.
Estou pronto para mais um filme.
Melides,2016,07aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
onde uma nuvem que há tanto me procura,
enrosca o colar
deslizando no fumo um cair que me entorpece.
Salgo estes momentos com a flor do mar
e adorno os desejos que me são possíveis.
Adoço a xícara deste prazer,
às vezes com açúcares que não me pertencem.
Deslizo a cãibra numa ausente solução
e limpo suores refrigerados
em tépidos pensamentos.
Não sei fazer estas contas e por isso
enfio-as num atilho para mais tarde desatar.
Adormeço com algum cuidado
para a não dormência dos braços.
A luz vai desaparecendo.
Estou pronto para mais um filme.
Melides,2016,07aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
Sem comentários:
Enviar um comentário