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sábado, 13 de abril de 2024

RODA DA FORTUNA

 


Não lamentes 
o tempo que nunca
te pertencerá.
            Fechaste as portas com a chave
da ferrugem do descrédito.
            Ousaste o sonho mais errado,
enquanto a serenidade 
que fugia do teu olhar,
pulava a trave
onde a esperança absurda
estava colada. 
            Calibraste a vontade
na bandeja do sarcasmo,
e, descansaste no dia da 7ª hora.
            Pouca gente acreditou
na tua tonta roda da
fortuna.





2018Nov_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com

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