Vigia
a tua sombra.
Existe ainda um fantasma
dentro de ti.
A liberdade chegará
malgrado a vontade nula
que ponho na minha sobrevivência.
É chegado o momento
de encararmos as coisas
com a frontalidade possível.
Façamos da incoerência
a nossa amada e tão necessária
Coerência.
E,
sobretudo
continuemos a evitar
as perguntas perturbadoras.
É urgente
a paixão ardente
o amor violento
que emane
sem margem para
quaisquer dúvidas
a nossa malvadez
o nosso gentil ódio.
Sim,
a liberdade chegará
e, embora sem sermos capazes
de compreender a sua presença,
escreveremos o seu nome nas
paredes,
soletra-lo-emos
letra a letra,
pelo que ela não deixará de
ser aquilo que sempre foi :
Uma palavra agredida
Pela nossa futilidade.
Perdoa - me! Perdoa - me 1000000
De vezes
por não ter
um filho teu.
Mas tens de admitir
que a vida é dura
quando um homem
só tem
aquilo que deus
Lhe deu!
(e deus não existe!)
Vigia!
Vigia a tua sombra
há sempre um fantasma
dentro de ti.
Vigia!
vigia o teu fantasma
há sempre uma sombra
dentro de ti.
Não fiques intrigado
com o teu próprio jogo:
os trunfos que podes deitar
são o espelho da tua
versatilidade.
Joga com a cautela
que te é usual
Assim, não perdes o que podes
Ganhar
(recuperas sempre o fracasso).
Porque a vitória
só é possível num jogo viciado.
O que nos une,
e é necessariamente
Urgente
que disso
tenhas consciência,
é o nosso desastre
arduamente conquistado,
conseguido gota a gota
falhanço a falhanço
pela nossa imbecilidade
pela nossa cretinice.
Tomai e bebei do meu cálice!
E, que o veneno seja assaz eficiente!
Perdoai a minha coragem
assim como eu não admito!
Não aceito!
O vosso bom comportamento
a vossa boa disciplina
a vossa boa organização.
Tomai e bebei todos
este meu ódio permanente
este néctar que deliciosamente derramo
sobre os vossos pensamentos
sobre os vossos sorrisos
que,
abusivamente
têm o gosto
amorfo do tédio!
Há um fantasma dentro de mim
que ocupa o sossego do meu corpo.
Há milhares de sombras sorridentes
que preenchem a minha imagem.
Vou!
vou esconder-me
esconder-me bem
pôr-me fora de vista.
A polícia do sexo
anda por aí espalhada!
(alguém lhes disse
que tinha no frigorífico
as mãos da minha namorada!)
Como é difícil de explicar a dificuldade do amor!!!
Corações ardentes
paixões violentas
milhares de humanidades refugiadas
no medo da solidão,
que fecundam o desprezo
a nulidade da personalidade
e toda a tentativa individual
DO DIREITO À DIFERENÇA.
(Como é diferente
Ser-se Diferente.)
Tomai e bebei todos!
Este é o veneno do meu corpo
para vossa glória
por mim derramado.
Dão - vos um yô-yô
e com ele brincam à felicidade.
E depois dizem -me:
assenta bem os pés
no chão!
Então
como poderei tirar as calças?
(evitemos
as perguntas perturbadoras...)
Assumamos
De uma vez por todas
A inconveniência da comum conveniência.
Consumamos
consumamos o desejo de ser obrigatório
Consumir.
Consumamos até á exaustão
a ânsia da ignorância,
dos prazeres consentidos
pela legalidade legalizada.
(amor: que jogo mais estranho!)
Vou escrever
uma carta apaixonada
antes que aniquilem esta
vontade louca que tenho de ser feliz!
Corações violentos
paixões ardentes: enterrem
a minha loucura
na curva
do rio.
Haveremos de viver!
(O homo sapiens
usa perfume penetrante
bebe coco cola
e encharca o corpo
com desodorizante).
Assim, tudo!
tudo não passa de
reclame
iluminado pelo néon
da nossa estupidez.
Ámen!
Desolação!
Sou um anjo da desolação!
Estou farto de lutas
árduas conquistas e
principalmente
do herói de celulóide
que aconselha a pasta dentífrica
que devo usar.
Resta - nos esperar
pela imortalidade da morte.
Porque
As pessoas diferentes
acabarão por realmente
VIVER !
Existe ainda um fantasma
dentro de ti.
A liberdade chegará
malgrado a vontade nula
que ponho na minha sobrevivência.
É chegado o momento
de encararmos as coisas
com a frontalidade possível.
Façamos da incoerência
a nossa amada e tão necessária
Coerência.
E,
sobretudo
continuemos a evitar
as perguntas perturbadoras.
É urgente
a paixão ardente
o amor violento
que emane
sem margem para
quaisquer dúvidas
a nossa malvadez
o nosso gentil ódio.
Sim,
a liberdade chegará
e, embora sem sermos capazes
de compreender a sua presença,
escreveremos o seu nome nas
paredes,
soletra-lo-emos
letra a letra,
pelo que ela não deixará de
ser aquilo que sempre foi :
Uma palavra agredida
Pela nossa futilidade.
Perdoa - me! Perdoa - me 1000000
De vezes
por não ter
um filho teu.
Mas tens de admitir
que a vida é dura
quando um homem
só tem
aquilo que deus
Lhe deu!
(e deus não existe!)
Vigia!
Vigia a tua sombra
há sempre um fantasma
dentro de ti.
Vigia!
vigia o teu fantasma
há sempre uma sombra
dentro de ti.
Não fiques intrigado
com o teu próprio jogo:
os trunfos que podes deitar
são o espelho da tua
versatilidade.
Joga com a cautela
que te é usual
Assim, não perdes o que podes
Ganhar
(recuperas sempre o fracasso).
Porque a vitória
só é possível num jogo viciado.
O que nos une,
e é necessariamente
Urgente
que disso
tenhas consciência,
é o nosso desastre
arduamente conquistado,
conseguido gota a gota
falhanço a falhanço
pela nossa imbecilidade
pela nossa cretinice.
Tomai e bebei do meu cálice!
E, que o veneno seja assaz eficiente!
Perdoai a minha coragem
assim como eu não admito!
Não aceito!
O vosso bom comportamento
a vossa boa disciplina
a vossa boa organização.
Tomai e bebei todos
este meu ódio permanente
este néctar que deliciosamente derramo
sobre os vossos pensamentos
sobre os vossos sorrisos
que,
abusivamente
têm o gosto
amorfo do tédio!
Há um fantasma dentro de mim
que ocupa o sossego do meu corpo.
Há milhares de sombras sorridentes
que preenchem a minha imagem.
Vou!
vou esconder-me
esconder-me bem
pôr-me fora de vista.
A polícia do sexo
anda por aí espalhada!
(alguém lhes disse
que tinha no frigorífico
as mãos da minha namorada!)
Como é difícil de explicar a dificuldade do amor!!!
Corações ardentes
paixões violentas
milhares de humanidades refugiadas
no medo da solidão,
que fecundam o desprezo
a nulidade da personalidade
e toda a tentativa individual
DO DIREITO À DIFERENÇA.
(Como é diferente
Ser-se Diferente.)
Tomai e bebei todos!
Este é o veneno do meu corpo
para vossa glória
por mim derramado.
Dão - vos um yô-yô
e com ele brincam à felicidade.
E depois dizem -me:
assenta bem os pés
no chão!
Então
como poderei tirar as calças?
(evitemos
as perguntas perturbadoras...)
Assumamos
De uma vez por todas
A inconveniência da comum conveniência.
Consumamos
consumamos o desejo de ser obrigatório
Consumir.
Consumamos até á exaustão
a ânsia da ignorância,
dos prazeres consentidos
pela legalidade legalizada.
(amor: que jogo mais estranho!)
Vou escrever
uma carta apaixonada
antes que aniquilem esta
vontade louca que tenho de ser feliz!
Corações violentos
paixões ardentes: enterrem
a minha loucura
na curva
do rio.
Haveremos de viver!
(O homo sapiens
usa perfume penetrante
bebe coco cola
e encharca o corpo
com desodorizante).
Assim, tudo!
tudo não passa de
reclame
iluminado pelo néon
da nossa estupidez.
Ámen!
Desolação!
Sou um anjo da desolação!
Estou farto de lutas
árduas conquistas e
principalmente
do herói de celulóide
que aconselha a pasta dentífrica
que devo usar.
Resta - nos esperar
pela imortalidade da morte.
Porque
As pessoas diferentes
acabarão por realmente
VIVER !
84.jan,
84.jan, aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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