Este perfume de cheiro traiçoeiro
escondido na nau de (noz) contada,
lá no longe onde não cabe mar nenhum,
tem no sol um lamento que
nunca desaparece.
Um voo apedrejado na maré das
carícias tenta amainar o desespero
da tempestade desta rota vestida de
cinzas.
Estou por aí a conspurcar cenários
confortavelmente rabiscados.
Ergo as mãos entregues por um céu
arrependido e sangro profecias
fingidas.
Todo o sentir oferece as lágrimas
amargas da fuga.
,2023Nov01_aNTÓNIODEmIRANDA
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