Não sei porque o tempo chora as folhas caídas da minha angústia.
Escondo-me à procura de um oásis na lixeira da miséria.
Como fugir
(não me canso de tentar) deste carrossel de lágrimas repetidas?
Lá longe um convite que não me alcança pergunta até quando poderei ignorar o suicídio da minha inquietude.
É sempre triste este passar atropelado pintado no chão sempre à espera da prometedora nuvem da esperança.
Dá-me pena a deriva das estrelas a quem não posso oferecer o doce abraço do encantamento.
Doí-me este pousar tentando não se enganar na encruzilhada onde tudo deixará de acontecer.
A morte não dançará comigo o último sono desesperado.
,2022dez_aNTÓNIODEmIRANDA
Escondo-me à procura de um oásis na lixeira da miséria.
Como fugir
(não me canso de tentar) deste carrossel de lágrimas repetidas?
Lá longe um convite que não me alcança pergunta até quando poderei ignorar o suicídio da minha inquietude.
É sempre triste este passar atropelado pintado no chão sempre à espera da prometedora nuvem da esperança.
Dá-me pena a deriva das estrelas a quem não posso oferecer o doce abraço do encantamento.
Doí-me este pousar tentando não se enganar na encruzilhada onde tudo deixará de acontecer.
A morte não dançará comigo o último sono desesperado.
,2022dez_aNTÓNIODEmIRANDA
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