Toda a gente devia ter um nome sagrado.
Um naipe de mentiras pintadas à medida,
um revitalizante descascar das ideias, um pote com emoções desinfectadas, numa solução aniquiladora das paixões feridas, a pele caramelizada só para perfumar a sala da última despedida.
Não preciso de mais vítimas nem de heróis plantados nas canções.
Quero um sangue sem sabor a ketchup, uma mostarda digna. Não preciso da sorte sorteada, da minúcia da lotaria, e sobretudo dos aplausos que não respeitam a honorabilidade dos meus ossos…
,2020Dez_aNTÓNIODEmIRANDA
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