trasladar os epitáfios repetidos,
esgrimir na ponta-e-mola
figuras de estalo.
Admitir qualquer consolo,
mesmo o mais fortuito,
e engalanar a ausência da beleza
com atributos não sofisticados.
Ter a fé possível,
neste esconjuro de suposições tardias,
e, espetar com a devida esperança,
espinhos de água & sal.
Molhar desregradamente
a desilusão sobrante,
e esperar que nos venha cair no pranto,
qualquer dose de alegria,
mesmo que seja por um breve instante.
Descolar é preciso.
Atear o desejo,
é uma necessidade
que não podemos fingir.
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