Era o nada
e nada mais do que o nada
o que restava de mim.
e nada mais do que o nada
o que restava de mim.
Nada assim acabava
deste nada
para nada,
para princípio sem fim.
E o nada que tardava
fingia a chegada
para um nada
que só fugia de mim.
Navega agora
naquele mar de ouriços caixeiros.
Esqueceram-se
da minha tábua
num cacifo sem chave.
2018Mai_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com
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