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quinta-feira, 2 de maio de 2024

ACREDITA-ME!

 


Raramente sou o que penso.

    É um defeito que envolve linguagens 
de algodão, 
no logro que o tempo me esqueça.

Acredita-me!

    Sou uma fraude sofisticada, 
assíduo bebedor de incoerências.
    Ébrio até à medula, 
tropeço nos passos da exactidão, 
a desordem que me atropela.
Acredita-me!
    Nada conheço da facilidade dos dias sem névoa.
    Acredita-me!
Gostaria de ter escrito outra coisa.


,2020Nov_aNTÓNIODEmIRANDA
poemanaalgibeira.blogspot.com

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