São feias as fantasias sagradas.
Vertem palavras escritas ao contrário,
enquanto fogem da torneira,
as flores do desonesto silêncio,
desenhando silvos de elegante podridão.
Não posso deixar de enfrentar a conversa,
estendida nos vazios de mãos cruzadas,
por onde a avareza mudamente desfila.
Não quero salvar opções,
no salão do mofo da decadência.
Choro a maré que cresce,
e o seu violento verter,
neste enfado traficante de cárceres.
Entregue à sorte,
mergulho na adega dos exageros,
as asas desdobradas da névoa ternurenta.
Transpiro num recurso gritante,
o desaparecimento da sabedoria,
celebrada no gangue das estrelas envergonhadas.
Vertem palavras escritas ao contrário,
enquanto fogem da torneira,
as flores do desonesto silêncio,
desenhando silvos de elegante podridão.
Não posso deixar de enfrentar a conversa,
estendida nos vazios de mãos cruzadas,
por onde a avareza mudamente desfila.
Não quero salvar opções,
no salão do mofo da decadência.
Choro a maré que cresce,
e o seu violento verter,
neste enfado traficante de cárceres.
Entregue à sorte,
mergulho na adega dos exageros,
as asas desdobradas da névoa ternurenta.
Transpiro num recurso gritante,
o desaparecimento da sabedoria,
celebrada no gangue das estrelas envergonhadas.
O que nos resta
Depois de separarmos o que não presta?
Depois de separarmos o que não presta?
2019_ fev_aNTÓNIODEmIRANDA
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