Não tenho sensações dúbias
Nem sou de sensibilidades alheias
Nunca a circunstância da inconstância
Me atrapalhou.
Tenho o gosto de gostar
Da minha mania de construir sonhos
Não sei se é mal de mim
Nem sei porque às vezes sou assim.
Tenho muitos sangues
Que me entopem as veias.
Tenho na alma um azul humedecido
Que vai apagando a vela que sou.
Sou um vermelho e preto curiosos,
Poeta maldito
Filho de um pénis e um pito,
Que não tem medo de armar
O meu castelo de cartas.
Continuo a gostar do seu cair.
Gosto do roncar
Do motor do meu carro,
Não me importo da mudança errada
E a marcha atrás,
Continua a ser-me difícil.
A minha ilusão
Está tão amolgada
Como o seu pára-choques.
Só tenho um cheque na minha carteira,
Um papel com toda a minha importância :
Prazo de validade ultrapassado.
Nem sou de sensibilidades alheias
Nunca a circunstância da inconstância
Me atrapalhou.
Tenho o gosto de gostar
Da minha mania de construir sonhos
Não sei se é mal de mim
Nem sei porque às vezes sou assim.
Tenho muitos sangues
Que me entopem as veias.
Tenho na alma um azul humedecido
Que vai apagando a vela que sou.
Sou um vermelho e preto curiosos,
Poeta maldito
Filho de um pénis e um pito,
Que não tem medo de armar
O meu castelo de cartas.
Continuo a gostar do seu cair.
Gosto do roncar
Do motor do meu carro,
Não me importo da mudança errada
E a marcha atrás,
Continua a ser-me difícil.
A minha ilusão
Está tão amolgada
Como o seu pára-choques.
Só tenho um cheque na minha carteira,
Um papel com toda a minha importância :
Prazo de validade ultrapassado.
,2015fev:11aNTÓNIODEmIRANDA
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