É tua,
Agora a única estrela sem brilho
Guardada numa palma sem mão.
Meteram-te num grande sarilho!
Nunca mais acaba a tempestade,
Que afasta as ternuras mais apetecidas.
Tentas fugir...
Mas não tens passos para lá chegar.
Nada se torna fácil
Para aquilo que julgámos possível.
Invejas aquilo
Que sempre devia ser tua pertença.
Pássaro ferido
Num voar cada vez mais rasteiro.
É tua,
Agora a alma com picadas da ausência.
,2016_aNTÓNIODEmIRANDA
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