Lavar o céu com um olhar sem inveja.
Afagar as nuvens espalhando o perfume do desejo.
Organizar uma constelação só com estrelas
não desconfiadas.
Calafetar a tranquilidade.
Diluir as aparências, e marcar presença no picnic dos deuses falidos.
Navegar na simpatia da tolerância,
com o sabor dos açúcares não degustados.
Ir pela estrada fora, sem a mesquinha necessidade de procurar qualquer coisa.
Remar contra a maré, numa crença unicamente conduzida pela inabalável confiança, que a mudança é possível.
Que sempre seja como quisermos, e nunca pelo apetecer de um curioso qualquer.
,2018Fev_aNTÓNIODEmIRANDA
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