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domingo, 26 de fevereiro de 2023

ELEGIAS ROTAS

 


A força deste compromisso, 
varre o calor do teu carinho.
Carrega mamilos amadurecidos,  
e a carne de aço apodrece na minha cabeça, 
e oferece-me lascas 
que cintilam nas nuvens da tempestade 
deste serão atordoado.  
Espalha plumas num débil arremesso, 
detentor de menos 50% de probabilidades 
não razoáveis. 
Hospeda no abandono da fenda, 
gestos da ganância degradada, 
e aguça com desordenados gritos, 
fios de suor.
É para eles que a voz tem de falar. 
Não cabe na colher do negócio principal, 
o sonho maior. 
Na armadilha, 
nada mais do que um movimento supérfluo, 
que enrola as mãos de querubins, 
guardiões de toda a maldade. 
Desenhar o olhar forjado num curvador de vontades para espalhar a luz negra, 
que ilumina o sangue farto 
das elegias  rotas.


,2019_ jan_aNTÓNIODEmIRANDA


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