Navegamos nos tempos difíceis.
Mais uma noite para chorar.
Mais um lençol manchado por perguntas
erradas.
Um brilho de nódoas ilumina a esperança
espalhada no desdém da vida.
Não há cura para este remédio,
nem maleita que dignifique
saúdes defeituosas.
Quem poderá esperar-me
na esquina dos pecados viciados?
Estou cansado desta afronta entediada.
Acendo a teia da escuridão,
ajoelhado no chão que não acredita no meu nojo.
Virado para mim mesmo,
deslizo-me no contrário do que sou.
Manobro no catavento
a procura do negro carinhoso.
A quem entregar
este envelope travestido de ousadias?
Mais uma noite para chorar.
Mais um lençol manchado por perguntas
erradas.
Um brilho de nódoas ilumina a esperança
espalhada no desdém da vida.
Não há cura para este remédio,
nem maleita que dignifique
saúdes defeituosas.
Quem poderá esperar-me
na esquina dos pecados viciados?
Estou cansado desta afronta entediada.
Acendo a teia da escuridão,
ajoelhado no chão que não acredita no meu nojo.
Virado para mim mesmo,
deslizo-me no contrário do que sou.
Manobro no catavento
a procura do negro carinhoso.
A quem entregar
este envelope travestido de ousadias?
,2021Julho_aNTÓNIODEmIRANDA
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