Não compreendo a urgência deste silêncio,
que insiste em sentar-me na cadeira
dos soluços. Não quero saber da ternura
que empresta ao entardecer, um sufoco
envolto em lençóis da mais astuta
crueldade.
que insiste em sentar-me na cadeira
dos soluços. Não quero saber da ternura
que empresta ao entardecer, um sufoco
envolto em lençóis da mais astuta
crueldade.
Desligo as importâncias traídas, cumprimento lábios imaginários pintados em tons de papoilas mentirosas. Não consigo passar para o que de mim irá vir. Derreto-me em fingidas convicções, numa aliança que nunca coube no meu pensamento.
Espero outras vozes,
um suave arfar de passos
que não magoem
os sons
que
desejo
ouvir.
2019jun_aNTÓNIODEmIRANDA
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