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Eu,
que nem o mais ínfimo lugar
ocupo
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Já não posso levar-te,
disse a nuvem do anjo caído
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Perdi o tempo da espera.
Já só sonho penas sem fim,
amarrotadas num pulsar bafiento.
Só me resta o chiar do voo do corvacho,
neste rastejar para um destino
que não me compete.
,2020Julho_aNTÓNIODEmIRANDA
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