Perdi um amigo! Mais um caminho que vou percorrer sozinho.
Despedimo-nos com um beijo abraçado no dia 2 de
Agosto do ano passado.
Há memórias que me irritam. Percorrem momentos
feridos e apanham-me sempre na curva onde eu não dou por elas. Deveria de haver
dores interditas à minha disposição.
CRÓNICAS DE MELIDES (2)
SINAIS DO FIM (poema para
o Senhor Arsénio)
As estrelas dormem na velha
palmeira
Cuidando do meu velho amigo
ARSÉNIO (1922).
Agora que nomes
Posso eu ouvir?
Ai vida, vida
Ouço-o falar
Com os olhos molhados.
Então diz-me
Para eu acreditar
Que tem sempre lágrimas
Dentro deles.
Algo me faz sentir
O começo da saudade.
Deixaram-me sozinho!
Agora
Que nomes tenho eu
Para chamar?
Melides2014
aNTÓNIODEmIRANDA
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