Não me interessa se alguma memória deixarei.
Tento não desiludir o convite para a viagem
que o nascer me entregou.
Revejo-me nos abraços da solidão ancorada
com suaves beijos de tolerância.
Velho agora,
(como me mira o espelho enrugado),
embeveço neste odor de hortelãs taradas,
estendo-me num colchão de chá,
esperando o fingir de um qualquer adormecer.
Continuo a morrer sempre que não importa a maneira como acordo.
Calçar a esperança ainda é um exercício que não me mente.
Mas as horas deste relógio são mais atrevidas que o tempo que desejo.
Então enleio-me neste poço de mentiras
que não consigo rasgar.
Tento não desiludir o convite para a viagem
que o nascer me entregou.
Revejo-me nos abraços da solidão ancorada
com suaves beijos de tolerância.
Velho agora,
(como me mira o espelho enrugado),
embeveço neste odor de hortelãs taradas,
estendo-me num colchão de chá,
esperando o fingir de um qualquer adormecer.
Continuo a morrer sempre que não importa a maneira como acordo.
Calçar a esperança ainda é um exercício que não me mente.
Mas as horas deste relógio são mais atrevidas que o tempo que desejo.
Então enleio-me neste poço de mentiras
que não consigo rasgar.
,2022Jul_aNTÓNIODEmIRANDA
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